quarta-feira, 15 de julho de 2009

AMOR DE POETA INOCENTE


O amor que o poeta inocente
Agora não mais sente
Não é amor que ele nunca sentiu
É amor que na verdade ele já teve
Mas que agora já partiu

Pois o amor é como semente
Que se regada, vira linda flor
Porém a culpa não é do poeta
Mas de quem não a regou

Pois o peito é solo fértil
Que espera ser regado
Por um relapso jardineiro
que é sempre o ser amado

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